SOCIEDADE TEOSÓFICA DE PORTUGAL
FUNDADA EM 5 DE SETEMBRO DE 1921
OBJETIVOS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA | ADYAR
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Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor.
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Encorajar o estudo comparado das Religiões, das Filosofias e das Ciências.
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Investigar as leis inexplicadas da Natureza e os poderes latentes no homem.
No próximo dia 13 de outubro, sábado, às 15 horas, realizar-se-á uma sessão pública, coordenada pelos Ramos Lótus Branco e Koot-Hoomi, na sede da Sociedade Teosófica de Portugal, em Lisboa.
Depois de uma apresentação introdutória, será aberto um espaço de reflexão conjunta, no qual a participação de todos facilitará o aprofundamento da questão seguinte, bem como de outras questões que surjam ao longa da reflexão:
Regeneração humana e despertar da consciência – é possível?
O mundo do trabalho, o mundo académico, da ciência, da filosofia, da literatura, o que têm estes mundos em comum? A perfeição como aspiração… como horizonte.
A noção de fazer a obra perfeita, de atingir o conhecimento perfeito, de criar a teoria perfeita (vide “a teoria de tudo”) acompanha-nos a vida toda. Neste conceito, “perfeito” vem do Latim e significa “feito por completo” ou “terminado”.
E como se conjuga o estado de “estar completo”, com o facto de a mudança ser a constante da vida?
Como todos sabemos, quase nunca atingimos a perfeição, existindo apenas os Seres Iluminados, tidos como Homens Perfeitos.
Nas “Escadas de Ouro”, existe uma afirmação que diz: “O olhar constantemente dirigido para o ideal de progresso e perfeição humanos que a Ciência Secreta descreve”…
Será este objetivo alcançável, antes que a Humanidade destrua as condições do planeta ou danifique irreversivelmente as condições de sustentação da vida, pelo menos tal como as conhecemos?
Será a poluição um modelo compatível com o ideal da perfeição? Será a subjugação económica de pessoas e de países e a imposição de sistemas económicos que trazem na sua génese crises sucessivas, modelos de pensamentos filosóficos tendentes ao verdadeiro progresso e bem-estar?
Será a alienação que esta sociedade produz, de forma deliberada, sinónimo de equilíbrio e felicidade?
Ou será que essa tentativa de nos alienar coletiva e individualmente tem por fim evitar que as pessoas saibam quem as maltrata de facto e qual deverá ser o seu papel, na grande cadeia da vida e do mundo?